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quinta-feira, 10 de junho de 2010

TEXTO 8 - HISTÓRIA DA ARTE PRÉ - HISTÓRICA: AS INTERPRETAÇÕES DO INCONSCIENTE DO ARTISTA RUPESTRE E DA SOCIEDADE PRÉ - HISTÓRICA.



ATRAVÉS DOS ESTUDOS AVANÇADOS DA PSICOLOGIA, É POSSÍVEL CONCLUIR INTERPRETAÇÕES QUASE EXATAS, DOS ASPECTOS PSICOLÓGICOS DO ARTISTA PRÉ-HISTÓRICO E DO INCONSCIENTE
COLETIVO, TÃO ESTUDADO, ATRAVÉS DA SOCIOLOGIA.´´
PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

PESQUISADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://static.blogstorage.hi-pi.com/photos/arteonirica.arteblog.com.br/images/gd/1220385160/Psicologia-e-Magia-na-Arte-Pre-Historica.jpg

TEXTO 7 - ARTE PRÉ-HISTÓRICA.

ARTE PRÉ-HISTÓRICA.

Um dos períodos mais fascinantes da história humana é a Pré-História. Esse período não foi registrado por nenhum documento escrito, pois é exatamente a época anterior à escrita. Tudo o que sabemos dos homens que viveram nesse tempo é o resultado da pesquisa de antropólogos, historiadores e dos estudos da moderna ciência arqueológica, que reconstituíram a cultura do homem.

Divisão da Pré-História:

Paleolítico - a principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo a natureza tal qual sua vista captava. Atualmente, a explicação mais aceita é que essa arte era realizada por caçadores, e que fazia parte do processo de magia por meio do qual procurava-se interferir na captura de animais, ou seja, o pintor-caçador do Paleolítico supunha ter poder sobre o animal desde que possuísse a sua imagem. Acreditava que poderia matar o animal verdadeiro desde que o representasse ferido mortalmente num desenho. Utilizavam as pinturas rupestres, isto é, feitas em rochedos e paredes de cavernas. O homem deste período era nômade.

Os artistas do Paleolítico Superior realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Destaca-se: Vênus de Willendorf.

PALEOLÍTICO INFERIOR.

Aproximadamente 5.000.000 a 25.000 a.C.;
primeiros hominídios;
caça e coleta;
controle do fogo; e
instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados.
PALEOLÍTICO SUPERIOR
instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos, anzol e linha; e
desenvolvimento da pintura e da escultura.

Neolítico - a fixação do homem da Idade da Pedra Polida, garantida pelo cultivo da terra e pela manutenção de manadas, ocasionou um aumento rápido da população e o desenvolvimento das primeiras instituições, como família e a divisão do trabalho. Assim, o homem do Neolítico desenvolveu a técnica de tecer panos, de fabricar cerâmicas e construiu as primeiras moradias, constituindo-se os primeiros arquitetos do mundo. Conseguiu ainda, produzir o fogo através do atrito e deu início ao trabalho com metais.

Todas essas conquistas técnicas tiveram um forte reflexo na arte. O homem, que se tornara um camponês, não precisava mais ter os sentidos apurados do caçador do Paleolítico, e o seu poder de observação foi substituído pela abstração e racionalização. Como conseqüência surge um estilo simplificador e geometrizante, sinais e figuras mais que sugerem do que reproduzem os seres. Os próprios temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva.

Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto, também esculturas de metal.

Desse período temos as construções denominadas dolmens. Consistem em duas ou mais pedras grandes fincadas verticalmente no chão, como se fossem paredes, e uma grande pedra era colocada horizontalmente sobre elas, parecendo um teto. E o menir que era monumento megalítico que consiste num único bloco de pedra fincado no solo em sentido vertical.

O Santuário de Stonehenge, no sul da Inglaterra, pode ser considerado uma das primeiras obras da arquitetura que a História registra. Ele apresenta um enorme círculo de pedras erguidas a intervalos regulares, que sustentam traves horizontais rodeando outros dois círculos interiores. No centro do último está um bloco semelhante a um altar. O conjunto está orientado para o ponto do horizonte onde nasce o Sol no dia do solstício de verão, indício de que se destinava às práticas rituais de um culto solar. Lembrando que as pedras eram colocadas umas sobre as outras sem a união de nenhuma argamassa.

NEOLÍTICO.

Aproximadamente 10.000 a 5.000 a.C.
instrumentos de pedra polida, enxada e tear;
início do cultivo dos campos;
artesanato: cerâmica e tecidos;
construção de pedra; e
primeiros arquitetos do mundo.
IDADE DOS METAIS
aproximadamente 5.000 a 3.500 a.C.
aparecimento de metalurgia;
aparecimento das cidades;
invenção da roda;
invenção da escrita; e
arado de bois.

As Cavernas.

Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”.
Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas delas são:

Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902.

Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês.

Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994.

Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos.

Parque Nacional Serra da Capivara - Sudeste do Estado do Piauí, ocupando áreas dos municípios de São Raimundo Nonato, João Costa, Brejo do Piauí e Coronel José Dias. Nessa região encontra-se uma densa concentração de sítios arqueológicos, a maioria com pinturas e gravuras rupestres. Para saber mais visite: http://www.fumdham.org.br/parque.asp

Onde havia gente - Os arqueólogos já encontraram vários registros de seres humanos pré-históricos que viviam no Brasil há pelo menos 11.000 anos:

ONDE HAVIA GENTE.

Curiosidades:
"O trajeto marítimo do Homo erectus" e "Os ancestrais do homem moderno".

ANCESTRAIS - SMAL.

Os primeiros homens da América - Estudos mostram que a colonização deve ter sido mais complexa do que se pensava.
PRIMEIROS HOMENS DA AMÉRICA - COLONIZAÇÃO - SMAL.
Técnica do carbono-14.

LAHR, Marta Mirazón. Folha de S.Paulo. 15 Junho 1997.

O carbono é um dos elementos mais importantes na composição dos organismos. Os seres vivos absorvem constantemente uma forma estável desse carbono, o carbono-14, que tem uma "meia-vida" de cerca de 5.730 anos (meia-vida é o tempo necessário para reduzir pela metade, através de desintegração, a massa de uma amostra desse elemento radioativo.

Depois que morre, o organismo deixa de receber carbono-14. Esse, agora um fóssil, vai perdendo seu carbono-14 pela desintegração (ou "decaimento").

Para medir o que restou de C-14 é preciso queimar um pedaço do fóssil, transformando-o em gás, que é analisado por detectores de radiação. O C-14, ao se desintegrar emite elétrons que podem ser captados pelos detectores.

O índice de C-14 é comparado com o carbono não radioativo, o C-12, para se checar quanto do carbono radioativo decaiu, e com isso determinar a data na qual o organismo morreu.

Uma variante mais moderna da técnica é a AMS (sigla em inglês para espectrometria de massa por acelerador), que também mede a proporção na amostra do carbono-14. Sua vantagem é poder fazer a medição, diretamente, sem que seja necessário queimar parte razoável da amostra para fazer o teste. A datação por esse método é especialmente valiosa para materiais orgânicos.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.historiadaarte.com.br/arteprehistorica.html

TEXTO 6 - PRÉ - HISTÓRIA, NARRADA POR RAINER SOUZA.

O homem pré-histórico estabeleceu uma rica gama de experiências e saberes.
Qual é a primeira ideia que surge na nossa cabeça quando nos deparamos com o prefixo “pré”? Geralmente, acreditamos que este recurso da língua tem como função apontar para algum período ou momento que antecede a existência ou realização de algo. Partindo desse pressuposto, quando observamos o termo “pré-história”, somos levados a crer na existência de um tempo que foi justamente anterior à História.

Mas realmente houve uma época em que a “História” simplesmente não existiu? Se partirmos da ideia de que estudamos a história dos homens, deveríamos compreender então que a “Pré-História” faz menção a todos os acontecimentos, experiências e fatos que são anteriores à própria existência humana. Contudo, ao abrimos o livro didático, observamos a estranha presença dos “homens pré-históricos” nesse período que se inicia há cerca de 2 milhões de anos e vai até 5000 a.C..

Para compreendermos esta divergência, devemos levar em conta que as formas de se organizar o passado são múltiplas. No nosso caso, muitos dos livros de história adotam as convenções de uma periodização estabelecida no século XIX. Para os historiadores daquela época, só era possível reconhecer ou estudar o passado através do manuseio de fontes escritas. Por isso, a “Pré-história”, na visão destes estudiosos, abarca toda a experiência do homem anterior ao desenvolvimento da escrita.

Atualmente, com a transformação dos sentidos da ciência histórica, sabemos que os homens pré-históricos não podem ser arbitrariamente excluídos da “História”. Por meio dos vestígios materiais, pinturas e outras manifestações, vários historiadores se lançam ao instigante desafio de relatar sobre o passado dos homens que viveram há milhares de anos. Ao contrário do que muitos pensam, estes não eram simples versões mais próximas dos primatas ancestrais.

Nesse diversificado período, podemos observar a luta travada pelos primeiros homens em seu processo de adaptação às hostilidades impostas pela natureza. Ao longo desse processo de dominação, também é possível ver que estes sujeitos da história não estavam somente preocupados em garantir a sua sobrevivência. Por meio da pintura rupestre, podemos dialogar com os comportamentos, valores e crenças que surgem nesse remoto tempo.

Sem dúvida, as restrições e a limitação das fontes disponíveis dificultam bastante a compreensão do tempo pré-histórico. Entretanto, mesmo com o pouco que nos chega, podemos ver que o conceito elaborado no século XIX está bastante afastado de todo o conhecimento que essa época pode oferecer. Com isso, apesar dos problemas com seu nome, podemos afirmar que a pré-história esteve mais presente na História do que nunca.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).
REFERÊNCIA:
http://www.historiadomundo.com.br/pre-historia/

TEXTO 5 - ARTE INDIANA.

Porta - Tema (s): Artes, Religião e Mitologia.
Templo em Sarnath, Índia.
A arte indiana da época clássica corresponde ao período da dinastia Gupta, fundada no Norte da Índia, por volta de 320, e que durou até 650.
Esta dinastia exerceu grande poder político e militar sobre os reis Andhra, acabando com a arte de Amaravati e apoderando-se da antiga capital imperial dos Kushana.
Foi durante este período que a cultura hindu atingiu o seu apogeu.
No que diz respeito à arquitectura, deste período são inúmeras as obras esculpidas na rocha, ou arquitectura rupestre, na continuação da tradição anterior, sendo de destacar as primeiras grutas búdicas descobertas na rocha de Ellora, perto de Bombaim, na qual são visíveis colunatas que separam as naves laterais da central, onde se encontra um stupa (monumento espiritual). Sobre este, uma estátua gigantesca de Buda sentado, ladeado por dois servidores. De salientar a abóbada, que limita as antigas construções de madeira.
De salientar também as grutas mais recentes de Ajanta, lavradas nos séculos V-VII, onde se encontram obras-primas de escultura e pintura. No que diz respeito às grutas mais importantes de Ajanta, os chaityas, encontram-se elegantes figuras humanas que denotam uma diferente inclinação da cabeça, tronco e pernas.
Contudo, Ajanta é mais conhecida pelas pinturas murais encontradas nos viharas, onde se encontra o famoso Bodhisattva do loto azul, cuja expressão do rosto, com os olhos semifechados, denota uma calma espiritual e uma certa compaixão pela dor e miséria do mundo.
Nestas pinturas murais é de notar a mistura de sensualidade e ascetismo, característica da arte Gupta.
Os corpos humanos pintados são jovens, com uma certa dose de erotismo, inclinando-se uns sobre os outros.
As mulheres, esboçando sempre um sorriso, são representadas com um certo bambolear que realça as ancas e o busto, sendo os corpos nus decorados de jóias, como é visível nas yakshi de Sanchi e de Bharhut.
Porém, todo este naturalismo denota uma preocupação religiosa, em que todas estas figuras fazem parte do misticismo do budismo.
O melhor exemplo deste tipo de religiosidade são as figuras de Buda de Sarnath, onde a forma humana é posta ao rubro.
Assim, as pregas do manto e drapeado transparente, que caracterizavam as imagens greco-búdicas, desapareceram, dando lugar a uma orla ou relevo em volta do pescoço, onde a expressão ganha mais vida interior. Representadas de frente, com os olhos meio fechados e um leve sorriso nos lábios, estas imagens denotam uma grande serenidade, própria do ideal do budismo.
Foi durante a época Gupta que apareceram os primeiros exemplares de edifícios propriamente ditos, e não apenas talhados na rocha, onde se destaca o stupa cilíndrico de Dhamek, em Sarnath, e o santuário de Bodh-Gaya construído no Bihar no século IV, no local onde Buda foi iluminado.
Esta arquitectura desenvolveu-se, a partir do final do século VI e inícios do século VII, porque o antigo bramanismo se impôs ao budismo, isto é, o neobramanismo levou à decadência do budismo na Índia e ao seu desaparecimento.
Para a celebração do novo culto urgia um novo templo. O santuário onde o brâmane fazia o seu culto tinha de estar separado e isolado dos fiéis. É que o chaitya típico do budismo não servia para a celebração da nova liturgia, já que o local onde estava o stupa era rodeado por um deambulatório que os fiéis podiam circular.
Surgiram, assim, dois tipos de templos que receberam nomes diferentes ou adoptaram estilos diferentes, consoante a sua área geográfica. Deste modo, no Norte surgiu o estilo indo-ariano, de planta quadrada, de cobertura alta e em forma de torre, cujos lados se encurvam até ao topo: sikhara. Exemplo: o templo de Lakshmana, em Sirpur, que foi a grande capital do século VII.
No Sul surgiu o estilo dravídico.
Porém, em 650, o império Gupta caiu, devido aos ataques dos Hunos, provocando a fragmentação política de todo o Norte da Índia em reinos independentes.
No Sul, outra dinastia nascia, a Chalukya, que se manteria desde cerca de 550 até à sua derrota pelos Rastrakuta (c. 760).
Sob a dinastia Chalukya e Rastrakuta, a arte clássica hindu entrou na sua última fase, a fase pós-Gupta que se prolongaria até ao século IX.
Os templos mais importantes da dinastia Chalukya encontram-se em Pattadakal. Aqui são visíveis os dois estilos arquitectónicos: o do Norte (exemplo: templo de Papanatha) e o do Sul (exemplo: templo de Virupaksha).
O primeiro data dos finais do século VII. É constituído por um sikhara. O segundo, construído cerca de 740, é constituído por uma torre (vimana) com um telhado de muitos andares, formando uma pirâmide, que cobre a sala do santuário. Dedicado a Shiva (deus brâmane), o templo encontra-se em perfeita sintonia entre a escultura e as formas arquitectónicas.
Sob a dinastia Rastrakuta, a arte das grutas talhadas na rocha foi renovada, sendo produzidos dois dos mais belos monumentos do mundo: a gruta da ilha de Elefante, situada na baía de Bombaim, dedicada ao deus Shiva, e o templo de Kailashanatha, em Ellora, datado do século VIII.
À época Gupta correspondem também as poesias líricas e fábulas que tiveram grande influência entre os muçulmanos e no Ocidente, destacando-se no teatro Sakuntala, de Kalidasa, considerado o maior dramaturgo e poeta da Índia que tanto influenciou Goethe.
PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIAS:
http://www.infopedia.pt/$arte-indiana